Espécie endêmica do Brasil (Rocha, 2018), com ocorrência no estado: Bahia (Passos Júnior 832), Espírito Santo (Siqueira 162), Minas Gerais (Belém 502), Paraná (Hatschbach 41783), Rio de Janeiro (Kullman 950), Santa Catarina (Oliveira 2635), São Paulo (Marchiori 232).
Árvore de até 15 m, endêmica do Brasil (Rocha, 2018). Popularmente conhecida por javarana, foi coletada em Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial) e Floresta Estacional Decidual associadas a Mata Atlântica nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Apresenta distribuição ampla, EOO=198474 km², diversos registros depositados em coleções biológicas, inclusive com coletas realizadas recentemente (2016), e ocorrência confirmada em Unidades de Conservação de proteção integral. A espécie ocorre em múltiplas fitofisionomias, de forma ocasional na maior parte das localidades em que foi registrada. Não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua existência na natureza. Em Santa Catarina, Q. glaziovii é considerada uma espécie comum, com ampla distribuição, sem especificidade de habitat e população abundante (Gasper et al., 2018). Assim, Q. glaziovii foi considerada como Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza.
Descrita em: Fl. Bras. (Martius) 12(1): 482. 1888. Popularmente conhecida por javarana em Santa Catarina (Vibrans et al., 2013a). De acordo com especialista botânico a espécie: 1 - apresenta uso (madeira, frutos, paisagismo, etc). R.: Não; 2 - ocorre em Unidades de Conservação. R.: Não. Mata Atlântica; 3 - apresenta registros recentes, entre 2010-2018. R.: Sim; 4 - é uma espécie com distribuição ampla. R.: Não. Mata Atlântica; 5 - possui amplitude de habitat. R.: Não; 6 - possui especificidade de habitat. R.: Sim; 7 - apresenta dados quantitativos sobre o tamanho populacional. R.: Não; 8 - em relação a frequência dos indivíduos na população. R.: Rara; 9 - apresenta ameaças incidentes sobre suas populações. R.: Redução visível da Mata Atlântica brasileira (Mario Gomes, com. pess. 06/11/2018).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1 Residential & commercial development | habitat,mature individuals | past,present,future | national | very high |
Perda de habitat como conseqüência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 5.3 Logging & wood harvesting | habitat,mature individuals | past,present,future | national | very high |
Dados publicados recentemente (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018) apontam para uma redução maior que 85% da área originalmente coberta com Mata Atlântica e ecossistemas associados no Brasil. De acordo com o relatório, cerca de 12,4% de vegetação original ainda resistem. Embora a taxa de desmatamento tenha diminuído nos últimos anos, ainda está em andamento, e a qualidade e extensão de áreas florestais encontram-se em declínio contínuo há pelo menos 30 anos (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1 Land/water protection | on going |
A espécie foi registrada no Parque Estadual da Serra do Conduru (Martini s.n.), Parque Nacional Guaricana (Völtz 1094), Parque Estadual do Marumbi (Silva s.n.), Parque Estadual da Pedra Branca (Solórzano 45), Parque Estadual da Serra do Mar (Padgurschi 589), Parque Estadual Carlos Botelho (Souza 30243), Parque Estadual da Ilha do Cardoso (Melo 733). |
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |